TRIPÉ

Hoje estava lendo o capítulo 13 da primeira Carta do Apostolo Paulo ao Coríntios onde encontramos ensinamentos preciosos sobre a vida cristã.

O Apostolo Paulo finaliza esse capítulo da seguinte forma: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (I Co 13:13)

Fé, esperança e o amor, são apresentados pelo Apóstolo Paulo como um um tripé.

Mas o que é um tripé e para que serve? O tripé serve para dar sustentação e equilíbrio a tudo aquilo que esteja sobre ele. Gostaria também de destacar que o tripé ainda que saibamos o que é, num sentido figurado, significa um conjunto de três coisas, unidas entre si com uma ou mais características a fins.

A questão do tripé me fez lembrar de minha infância, onde em minha casa havia um banco para se assentar, bastante antigo que devia ter de 30 a 40 anos.

Apesar de ser um banco antigo ele tinha algumas características, além de ser um banco bastante útil e portátil ele havia sido pintado varias vezes, era de madeira muito boa e era um banco com apenas três pés, formando um tripé.

O tempo passou e chegou um momento que sentar naquele banco tornou-se algo perigoso, pois um de seus pés não fixava mais no assento e seguidamente caia e não dava segurança e sustentação a quem nele sentasse.

Como já mencionei anteriormente o tripé serve para dar sustentação a tudo aquilo que esteja sobre ele, assim, da mesma forma o Apóstolo Paulo usa o tripé (fé, esperança e amor) que é o que deve sustentar a vida de todo cristão.

Talvez você ainda não tivesse pensado que são esses três elementos que nos dão sustentação na caminhada com Cristo.

A questão não está somente em termos fé, esperança e amor, mas em tudo aquilo que é gerado por esse tripé em nossas vidas.

Você tem fé? Você vai dizer claro que sim. E aí eu pergunto: qual o resultado dessa fé em sua vida?

O que tem sido a sua esperança? (capacidade, bens, dinheiro, força...)

E quanto ao amor, você tem amado? O que esse amor tem feito em sua vida?

Sabe aquele velho banco, pintado várias vezes, com três pés (tripé) que fez parte de minha infância, tem muito a ver com a gente em nossa caminhada cristã se não dermos muito atenção a ela.

Muitos dos cristãos que conheço já se sentem velhos na caminhada com Cristo, pensam que sabem tudo, e para não parecerem desgastados de vez enquanto aplicam uma pintura para mascarar suas frustrações, insatisfações e medos. Tal como o banco pintado. Os desanimados sempre estão pelo caminho, assim como o banco que estava com um de seus pés soltos, muitos cristãos não consegue sustentação e equilíbrio em suas vidas, devido a questões que envolvem o tripé (fé, esperança e amor). Perderam a fé, ou a esperança e já não conseguem amar e sentir-se amados por Deus.